sexta-feira, 28 de junho de 2013



A agência espacial americana lançou com sucesso ao espaço o telescópio espacial IRIS, que tem como missão o estudo da chamada "região de interface" da baixa atmosfera solar.
Foguete Pegasus XL
O telescópio foi posto em órbita por um foguete do tipo Pegasus XL, de três estágios, disparado a partir de um avião Lockheed L-1011 da empresa americana Orbital Sciences.
O avião decolou da base aérea de Vandenberg, na Califórnia, às 23h27 BRT (Hora de Brasília) e uma hora depois o foguete foi disparado sobre a costa oeste dos EUA, quando a aeronave estava a 12 mil metros de altitude.
Missão
A missão IRIS (Interface Região Imaging Spectrograph) tem como objetivo olhar bem de perto a chamada "região de interface", uma zona com cerca de 6 mil km de espessura que os cientistas entendem como o ponto chave da transferência de energia da extremamente quente coroa solar.

De acordo com os pesquisadores é nesta região que vaza parte da energia emitida pela estrela e que ajuda a alimenta ainda mais o vento solar, uma espécie de fluxo de partículas carregadas que sopra continuamente da estrela.
O IRIS pesa 400 quilos e durante a missão orbitará a Terra a 643 km da superfície, uma altitude bastante privilegiada que permitirá a observação contínua do Sol durante oito meses por ano, sem ser eclipsado pela Terra.
De acordo com a NASA, o custo total da missão é de US$ 182 milhões e deverá ampliar ainda mais o conhecimento da região de interface, historicamente difícil de estudar.

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