quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013









 em breve teremos o Plutão.



Astrônomos resolvem enigma da rotação dos buracos negros


Astrônomos resolvem enigma da rotação dos buracos negros
O buraco negro estudado, no coração da galáxia NGC 1365, tem uma massa equivalente a 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Visão de raios X
Dois telescópios espaciais, o NuSTAR, da NASA, e o XMM-Newton, da ESA, se juntaram para descobrir como a velocidade de rotação de um buraco negro pode ser medida com precisão.
O buraco negro estudado, no coração da galáxia NGC 1365, tem uma massa equivalente a 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol.
E os resultados mostram que ele está girando a uma velocidade que se aproxima muito do limite máximo previsto pela teoria da gravidade de Einstein.
Assim, as observações representam um teste importante da teoria da relatividade geral de Einstein, que afirma que a gravidade curva a luz e o espaço-tempo, o "tecido" que forma nosso Universo.
O telescópio NuSTAR, lançado em Junho de 2012, detecta a radiação de raios X de mais alta energia (3 to 79 kiloelectron volt [keV]), enquanto o XMM-Newton, assim como oChandra, detectam raios X de baixa energia (0.1 to 10 keV).
Velocímetro de buraco negro
Juntando as informações dos dois telescópios, os astrônomos conseguiram determinar com precisão a velocidade do buraco negro.
O buraco negro tem cerca de 3 milhões de quilômetros de diâmetro, e sua borda externa gira quase à velocidade da luz.
Mas a importância do estudo não está exatamente na velocidade de rotação, e sim na confiabilidade do resultado.
Astrônomos resolvem enigma da rotação dos buracos negros
O modelo validado estabelece que o ferro no disco de acreção está sendo espalhado pelos efeitos de distorção causados pela imensa gravidade do buraco negro, descartando a "teoria do obscurecimento". [Imagem: NASA/JPL-Caltech/ESA/CfA/INAF]
Até agora, medições desse tipo não eram conclusivas porque as nuvens de gás poderiam estar obscurecendo os buracos negros e alterando os resultados.
Com os dois telescópios foi possível obter uma gama maior de energias dos raios X, enxergando mais fundo na região em torno do buraco negro.
Os novos dados mostram que os raios X não estão sendo deformados pelas nuvens, mas pela enorme gravidade do buraco negro. Isto prova que as taxas de rotação dos buracos negros supermassivos podem ser determinadas de forma conclusiva.
Até agora havia dois modelos para tentar explicar a rotação dos buracos negros. O estudo mostrou que o modelo das "nuvens de obscurecimento" estava incorreto.
O modelo validado estabelece que o ferro no disco de acreção está sendo espalhado pelos efeitos de distorção causados pela imensa gravidade. Assim, a intensidade da distorção vista no ferro pode revelar de forma conclusiva a taxa de rotação do buraco negro.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


Precessão do Eixo da Terra

Um efeito das forças diferenciais do Sol e da Lua na Terra, além das marés, é o movimento de precessão da Terra.
Precessao
O que causa a precessão?
A Terra não é perfeitamente esférica, mas sim achatada nos pólos e bojuda no equador. Seu diâmetro equatorial é cerca de 40 km maior do que o diâmetro polar. Além disso, o plano do equador terrestre e, portanto, o plano do bojo equatorial, está inclinado 23° 26' 21,418" em relação ao plano da eclíptica, que por sua vez está inclinado 5° 8' em relação ao plano da órbita da Lua.
Piao Precessao
Por causa disso, as forças diferenciais (que ficam mais importantes nos dois bojos da Terra) tendem não apenas a achatá-la ainda mais, mas também tendem a "endireitar" o seu eixo, alinhando-o com o eixo da eclíptica (veja a figura abaixo).
Mare
Puxao
Como a Terra está girando, o eixo da Terra não se alinha com o eixo da eclíptica, mas precessiona em torno dele, da mesma forma que um pião posto a girar precessiona em torno do eixo vertical ao solo.
No caso do pião, o seu peso gera um torque
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onde tex2html_wrap_inline367 é o vetor posição do centro de massa do pião em relação ao ponto de contato com o solo, e tex2html_wrap_inline369 é a força peso. Portanto o torque tex2html_wrap_inline371 é paralelo ao solo, perpendicular à força peso, e perpendicular ao momentum angular de rotação do pião. Em módulo, seu valor é N = mgr sen (θ), sendo θ o ângulo de inclinação do eixo do pião em relação à vertical ao solo.
Como o torque é dado por:
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o seu efeito é variar o momentum angular do pião. Essa variação é expressa por
displaymath359
ou seja, tem a mesma direção de tex2html_wrap_inline371.
Como tex2html_wrap_inline377 e tex2html_wrap_inline371 são perpendiculares, o torque não altera o módulo de tex2html_wrap_inline377, mas apenas sua direção, fazendo-o precessionar em torno do eixo perpendicular ao solo.
Piao
No caso da Terra, as forças diferenciais gravitacionais da Lua e do Sol produzem um torque que tende a alinhar o eixo de rotação da Terra com o eixo da eclíptica, mas como esse torque é perpendicular ao momentum angular de rotação da Terra, seu efeito é mudar a direção do eixo de rotação, sem alterar sua inclinação.
Portanto os pólos celestes não ocupam uma posição fixa no céu: cada pólo celeste se move lentamente em torno do respectivo pólo da eclíptica, descrevendo uma circunferência em torno dele com raio de 23,5tex2html_wrap_inline363 . O tempo necessário para descrever uma volta completa é 25 770 anos. Atualmente o Pólo Celeste Norte está nas proximidades da estrela Polar, na constelação da Ursa Menor, mas isso não será sempre assim. Daqui a cerca de 13000 anos ele estará nas proximidades da estrela Vega, na constelação de Lira.
Precessao

Caminho aparente do Polo Norte celeste no céu


Polo Norte
Apesar de o movimento de precessão ser tão lento (apenas 50,290966'' por ano), ele foi percebido já pelo astrônomo grego Hiparco, no ano 129 a.C., ao comparar suas observações da posição da estrela Spica (α Virginis) com observações feitas por Timocharis de Alexandria (c.320-c.260 a.C.) em 273 a.C. Timocharis tinha medido que Spica estava a 172° do ponto vernal, mas Hiparco media somente 174°. Ele concluiu que o ponto vernal havia se movido 2 graus em 144 anos.
Precessao
O movimento de precessão da Terra é conhecido como precessão dos equinócios, porque, devido a ele, os equinócios (ponto vernal e ponto outonal) se deslocam ao longo da eclíptica no sentido de ir ao encontro do Sol (retrógrado em relação ao movimento da Terra em torno do Sol) 50,29"/ano.

Caminho aparente do Polo Sul celeste no céu


Polo Sul
O Sol leva 20 min para se mover 50tex2html_wrap_inline385 na eclíptica (na verdade a Terra leva 20 min para se mover 50tex2html_wrap_inline385 na sua órbita). Por causa disso, o ano tropical, que é medido em relação aos equinócios, é 20 min mais curto do que o ano sideral, medido em relação às estrelas.
A precessão não tem nenhum efeito importante sobre as estações, uma vez que o eixo da Terra mantém sua inclinação de 23,5tex2html_wrap_inline363 em relação ao eixo da eclíptica enquanto precessiona em torno dele. Como o ano do nosso calendário é baseado nos equinócios, a primavera continua iniciando em setembro no hemisfério sul, e em março no hemisfério norte. A única coisa que muda são as estrelas visíveis no céu durante a noite em diferentes épocas do ano. Por exemplo, atualmente Órion é uma constelação característica de dezembro, e o Escorpião é uma constelação característica de junho. Daqui a 13000 anos será o oposto.

Precessão do Equinócio


Precessao do Equador Precessao
Uma consequência da precessão é a variação da ascensão reta e da declinação das estrelas. Por isso os astrônomos, ao apontarem seus telescópios para o céu, devem corrigir as coordenadas tabeladas da estrela que irão observar pelo efeito de precessão acumulado desde a data em que as coordenadas foram registradas até a data da observação.
nutaçãoA próxima correção ao movimento chama-se nutação e trata-se da componente não circular (bamboleio) do movimento do pólo da Terra em torno do pólo da eclíptica, causada pelas variações na inclinação da órbita da Lua em relação à órbita da Terra em torno do Sol (de 18° 18' a 28° 36'). A principal contribuição da nutação na obliqüidade tem uma amplitude de 9,2025" e período de 18,613 anos, mas contribuições menores, como 0,57" com períodos de 182,62 dias, também estão presentes.
As forças diferenciais do Sol e da Lua sobre a Terra são mais complexas do que nossa aproximação pois os três corpos não são esféricos. Existe ainda a pequena contribuiçao das forças diferenciais causada pelos planetas sobre a Terra.
Por completeza, devido ao torque causado pela Lua, Sol, além dos outros planetas, por deslocamentos de matéria em diferentes partes do planeta, elasticidade do manto, achatamento da Terra, estrutura e propriedades da borda entre núcleo e manto, reologia (deformação) do núcleo, variabilidade dos oceanos e da atmosfera, a inclinação (obliqüidade) do eixo da Terra em relação ao eixo da eclíptica está decrescendo 0,46815 "/ano, ou
\epsilon = 23^\circ 26' 21,418'' - 0,46815''t - 0,0000059''t^2 + 0,00001813''t^3, t=(ano-2000)
Equinocio
A precessão do eixo de rotação da Terra é causada pelas perturbações da Lua e do Sol na Terra oblata. Ela faz que, na data de uma estação, a Terra esteja em uma posição diferente na órbita em torno do Sol, com o passar do tempo. A precessão do periélio da Terra é causada principalmente pelas perturbações gravitacionais dos planetas gigantes, Júpiter e Saturno sobre a órbita da Terra; estas perturbações fazem que a precessão em relação ao Sol tenha um período de cerca de 21000 a 23000 anos, e não no período de 25770 anos de precessão em relação às estrelas. Este efeito, da mudança da data de periélio, tem pouca influência nas estações, na atualidade. Entretanto, a excentricidade da órbita da Terra varia de quase 0 (0,017 atual) até cerca de 3 vezes a atual (0,07), em uma escala de tempo da ordem de 100 mil anos.
excentricidade Obliquidade
Variação da precessão do periélio e da excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol, devido aos efeitos de muitos corpos do sistema solar. Um outro efeito de muitos corpos é a variação da obliqüidade da eclíptica, (de 22,1° a 24,5°) em torno do valor médio de 23,4° com um período da ordem de 41 mil anos, conhecido como o ciclo de Milankovitch, proposto pela astrônomo sérvio Milutin Milankovitch (1879-1958) em 1920, para explicar as idades do gelo. As evidências indicam que o ciclo climático mais importante é da ordem de 100 mil anos, o que coincide com o ciclo de excentricidade. Por outro lado, a variação em excentricidade, sozinha, constitui o fator que menos influencia a variação em insolação na Terra. Note que a idade do gelo se reinforça, pois quando a Terra está coberta de gelo ela reflete mais luz do Sol ao espaço, aumentando o esfriamento.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Asteróide possivelmente pode chocar na Terra em 2019

Asteróide 2002 NT7 (como batizado) atualmente dirige a lista na nossa página de riscos de impacto devido a uma previsão de impacto de terra de baixo-probabilidade para 1 de Fevereiro de 2019. Enquanto esta previsão é de interesse científico, a probabilidade de impacto não é suficientemente grande para justificar a preocupação do público.

Descoberto em 9 de Julho de 2002, pela equipe de LINEAR, asteróide 2002 NT7 está em uma órbita, que é altamente inclinada relativamente a órbita da Terra sobre o sol e de facto quase intercepta a órbita da Terra. Enquanto as órbitas de terra e NT7 de 2002 estão perto para um outro em um ponto em suas respectivas órbitas, isso não significa que o asteróide e terra próprios obterá perto para um outro. Apenas depois de um asteróide como 2002 NT7 é descoberto, o número limitado de observações disponíveis não permitem que sua trajetória a ser fortemente restrita e muito incerto moção futuras do objeto permite muitas vezes uma muito baixa probabilidade de um impacto de terra em alguma data futura. Apenas tal impacto baixa probabilidade foi identificado para 1 de Fevereiro de 2019 e algumas datas posteriores. Como são feitas observações adicionais do asteróide nos próximos meses, e talvez pre-discovery observações arquivamento deste objeto são identificadas, órbita do asteróide irá tornar-se mais estreitamente restrita e a moção futura do asteróide irá tornar-se melhor definida. De longe o cenário mais provável é que, com dados adicionais, a possibilidade de um impacto de terra será eliminada.
Este é um exemplo do tipo de cenário que podemos esperar como alguns tipos de objetos de perto de terra são descobertos. Para alguns objetos, suas órbitas iniciais incertas não podem ser utilizadas para imediatamente infirmar futuros muito baixo-probabilidade de terra impactos, mas quando observações adicionais são usadas para refinar a órbita inicial, estas possibilidades de impacto de terra de baixo-probabilidade irão desaparecer. Outros asteróides próximos da Terra recentemente descoberto será adicionado à página de risco até suas órbitas são refinadas e, em seguida, são interrompidas fora da lista de objetos estreitamente monitoradas. Trata-se como se espera o sistema de trabalho e de qualquer indicação inicial de um impacto baixo-probabilidade de terra seguido por uma eliminação do que o evento de nossas mesas de riscos de impacto não deve ser considerada um erro. É um resultado natural do processo em curso de acompanhamento das propostas de objetos de perto de terra.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O que é o asteróide DA14?

O asteróide 2012 DA14 é um pequeno "objeto próximo à Terra" (ou NEO, Near-Earth Object) - com aproximadamente 45 metros de diâmetro. No dia 15 de fevereiro, sexta-feira, o asteróide irá passar pelo nosso planeta numa aproximação nunca antes observada. No entanto, o caminho percorrido pelo asteróide já foi estudado o suficiente para ser possível garantir que não haverá uma colisão com a Terra.
Em que data e hora estará o asteróide mais próximo da Terra?

O asteróide atingirá a maior proximidade com o nosso planeta no dia 15 de fevereiro, pelas 19h30, hora de Lisboa. Este tempo poderá variar. Nesse momento, estará sob a zona oriental do Oceano Índico, ao lado da ilha de Sumatra.

A que distância estará o asteróide 2012 DA14 no momento de maior aproximação?

O asteróide estará a apenas 28 mil quilómetros de distância da Terra no seu momento de maior aproximação. A distância é segura para a Terra, mas estará dentro de um cinto de satélites em órbita geostacionária, localizada a mais de 35 mil quilómetros da superfície da Terra. Portanto, a distância entre a rocha espacial e o nosso planeta será equivalente ao dobro do diâmetro da Terra.

Pode o asteróide DA14 colidir com a Terra?

Não. Não irá aproximar-se mais do que 28 mil quilómetros da superfície da Terra. A sua passagem vai atingir a maior aproximação de um objeto ao nosso planeta em várias décadas. O próximo evento apenas vai acontecer a 15 de fevereiro de 2046, mas nessa altura o asteróide passará a mais de um milhão de quilómetros.

O que torna o asteróide 2012 DA14 especial?

A passagem deste asteróide tem a maior aproximação de um objeto desta dimensão alguma vez prevista ao planeta Terra.

Durante quanto tempo é que o asteróide vai estar no sistema Terra/Lua?

O asteróide vai estar no sistema Terra/Lua durante cerca de 33 horas.

Há alguma hipótese do asteróide 2012 DA14 ser eclipsado pela Terra?

Devido à sua trajectória, não há nenhuma hipótese do asteróide passar através da sombra da Terra.

De que tamanho é o asteróide 2012 DA14?

O asteróide tem, aproximadamente, 45 metros de diâmetro e uma massa de 130 mil toneladas.

A que velocidade é que o asteróide vai viajar aquando da aproximação?

O asteróide 2012 DA14 vai viajar a mais de 28 mil quilómetros por hora, ou seja, 8 quilómetros por segundo, relativamente à Terra.

Quem descobriu o asteróide DA14?

A rocha espacial foi descoberta pelo Observatório de La Sagra, operado pelo Observatório Astronómico de Maiorca, em Espanha, a 23 de fevereiro de 2012. Quando foi detetado estava a 4 milhões de quilómetros de distância. As observações foram comunicadas à NASA.

Quantos asteróides existem com a mesma dimensão do asteróide DA14?

Os cientistas acreditam que existem, aproximadamente, 500 mil "objetos próximos à Terra" com o mesmo tamanho do asteróide DA14.

Quantas vezes é que asteróides do tamanho do DA14 se aproximaram tanto?

Cientistas do programa de investigação da NASA, em Pasadena, Califórnia, estimam que um asteróide deste tamanho viaja muito próximo da Terra em intervalos de 40 anos e que um atinge o nosso planeta em cada 1200 anos.

Há alguma hipótese do asteróide DA14 colidir com um ou mais satélites?

Há uma hipótese muito pequena do asteróide atingir um satélite ou uma nave espacial. O asteróide está a aproximar-se pela parte inferior da Terra e por isso vai passar entre uma constelação de satélites localizados numa órbita geo-sincronizada (36 mil quilómetros) e uma larga concentração de satélites que orbitam perto da Terra. Não há, praticamente, nenhum satélite a orbitar à distância a que o asteróide vai passar.

Que relação terá a passagem do asteróide com a rotação da Terra?

A influência gravitacional na Terra pela passagem do asteróide DA14 será infinitamente pequena.

O que aconteceria se o DA14 colidisse com a Terra?

O asteróide 2012 DA14 não vai colidir com a Terra, mas se um outro asteróide com as mesmas dimensões embatesse contra o nosso planeta, seriam geradas 2,5 megatoneladas de energia na atmosfera e seria esperada uma devastação regional. Esta comparação pode ser feita com o objeto que embateu, em 1908, em Tuguska, na Sibéria. Apesar de ser ligeiramente mais pequeno, acredita-se que destruiu cerca de 1200 quilómetros quadrados de floresta.

Posso ver o asteróide durante a sua maior aproximação?

O asteróide 2012 DA14 é pequeno e por isso vai ser necessário arranjar um bom par de binóculos ou, melhor ainda, um telescópio. Durante o período de maior aproximação - e dependendo do tempo no local - o asteróide vai ser visível em algumas partes da Europa, África e Ásia. O asteróide vai parecer mover-se relativamente depressa enquanto cruzar o céu de sul para norte.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

2012 DA14: Choque produziria explosão igual a 130 bombas atômicas


Na próxima sexta-feira, às 17h25 pelo horário de Verão, um asteroide de 140 toneladas e 60 metros de comprimento fará um impressionante voo rasante e passará raspando em nosso planeta. Apesar de não haver risco de colisão, a aproximação mostra os riscos a que a Terra está submetida diariamente.
Evento_Tunguska
Batizada de 2012 DA14, a rocha move-se no espaço à incrível velocidade de 28 mil km/h e caso atingisse a Terra liberaria a mesma energia da explosão de 2.5 milhões de toneladas de TNT. Isso equivale a 130 vezes a potência da bomba atômica que destruiu a cidade de Hiroxima em 1945.
Em 1908, um cometa ou asteroide de dimensões similares explodiu na atmosfera da Terra acima da região do rio Tunguska, na Sibéria e varreu mais de 2 mil km quadrados de árvores. Esse evento ocorreu às 07h17 da manhã e se tivesse atingido o planeta cinco horas mais tarde destruiria por completo a cidade de São Petersburgo, na época capital do Império Russo.
Segundo relatos da época, a luminosidade foi tão intensa que era possível ler livros na cidade de Londres, há mais de 10 mil quilômetros de distância. Cálculos posteriores mostraram que a onda de choque circundou a Terra por duas vezes através da atmosfera.

Passagem do asteroide 2012 DA14
Clique para ampliar
De acordo com Don Yeomans, cientista-chefe do NEO, Laboratório de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, caso o asteroide 2012 DA14 atingisse a Terra produziria um efeito muito semelhante ao evento de Tunguska.
O choque não aconteceria diretamente contra a superfície, já que a atmosfera terrestre "frearia" a rocha. Isso provocaria o superaquecimento do asteroide fazendo-o explodir em centenas de fragmentos, provocando uma violenta onde de choque. Segundo Yeomans, durante o evento de Tunguska a temperatura do ar ao redor da rocha pode ter chegado a 24 mil graus Celsius.

Na sexta-feira
A máxima aproximação do asteroide está prevista para acontecer as 17h25 pelo horário de Brasília, quando 2012 DA14 atingirá apenas 27.700 km de altitude da superfície (34.100 km do centro da Terra). Visto da cidade de São Paulo isso ocorrerá a cerca de 10 graus de elevação acima do azimute 187 graus, com o céu ainda bastante claro.

Devido à grande interação gravitacional entre a Terra e o asteroide, os programas tradicionais de astronomia como Stellarium, Cartes du Ciel, etc, não podem prever com exatidão os momento próximos da máxima aproximação e apenas fornecem uma estimativa das posições esperadas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



A W50 é uma remanescente de uma supernova de 20 mil anos, com quase 700 anos-luz de diâmetro (que equivale ao período de quatro luas cheias). Ela também é conhecida como Nebulosa Peixe-Boi por suas semelhanças com o mamífero do nosso planeta. Tanto a nebulosa quanto o animal são difíceis de serem encontrados - os astrônomos usam um telescópio que detecta a radiação emitida pela nuvem de gás e poeira; enquanto os biólogos buscam bolhas de ar nas águas turvas para rastrear o animal -, além de os dois demorarem para nascer - no espaço, a nebulosa levou mais de dez mil anos para ter esse formato; enquanto os peixes-bois têm uma gestação que leva de 12 a 14 meses



O primeiro clarão de luz solar é refletido por um lago de Titã, uma das várias luas de Saturno, em um registro da sonda Cassini, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). Batizado de Kraken Mare, esse lago lunar cobre uma área de cerca de 400 mil quilômetros quadrados

Desenvolver sintéticos glóbulos vermelhos


A função principal dos glóbulos vermelhos é transportar oxigénio naturais e sintéticas glóbulos vermelhos fazem muito bem, mantendo os 90 por cento da sua capacidade de oxigénio de ligação após uma semana. No entanto, os glóbulos vermelhos sintéticos também são capazes de drogas de lançamento e controladas de forma eficaz e para transportar os agentes de contraste são amplamente liberado para aumentar a resolução em imagem. "Essa capacidade de criar flexíveis portadores biomiméticos de agentes terapêuticos e de diagnóstico, realmente abre um novo leque de possibilidades na entrega da droga e aplicações similares, "Samir Mitragotri valores da Universidade da Califórnia em Santa Barbara. "RBCs sintéticos podem conceber agentes terapêuticos adicionais para o transporte de ambos encapsulados em células de sangue vermelho sintético e sobre a sua superfície." Além de sintetizar partículas que imitam a forma e as propriedades dos glóbulos vermelhos saudáveis, a técnica de que os investigadores têm trabalhado também ser usada para desenvolver partículas que imitam a forma e as propriedades das células doentes. Espera-se que a disponibilidade de células doentes sintéticos que conduzem a uma compreensão mais profunda da forma como afectam certas doenças de RBC.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013



 A TW Hydrae, uma estrela de 10 milhões de anos, é capaz de criar 50 planetas do tamanho de Júpiter, divulgou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). A descoberta foi feita após astrônomos do observatório Herschel conseguirem medir com precisão o disco protoplanetário deste astro da Constelação de Hydra, a 176 anos-luz de distância da Terra. O disco que rodeia a estrela é formado por hidrogênio gasoso molecular frio, um dos principais "ingredientes" para a construção de planetas 
Vantagens e desvantagens da energia fotovoltaica
As vantagens da energia solar são numerosos. Em primeiro lugar, estes sistemas são silenciosa, limpa e amiga do ambiente, no caso de sistemas domésticos representam uma grande economia na transferência de energia, uma vez que são, no ponto de consumo. Ele requer o mínimo de manutenção e têm uma vida útil tão grande, o investimento inicial se paga em poucos anos. Sua utilização implica uma fonte de energia contínua e confiável, sem depender de fontes convencionais de energia, com base em combustíveis fósseis poluentes. No caso de centrais fotovoltaicas, pouco tempo é necessário para a sua construção.
Segundo Dolera Lucia , a Associação da Indústria Fotovoltaica (ASIF), os painéis solares são muito versátil, muito fácil de operar, rápido de instalar, você tem eletricidade em qualquer lugar do mundo, eles precisam de infra-estrutura e não se mover ou mudar de nenhuma aparência visível.
Quanto às desvantagens, instalações fotovoltaicas têm limitações que devem levar seus usuários a moderação do consumo e da utilização de dispositivos com altos rendimentos. A aplicação deste tipo de energia solar em casas fora da rede também requer que os painéis, um sistema de acumulação, já que o consumo nem sempre coincidem com os dados momentos de luz ou quando as condições meteorológicas são desfavoráveis. Dolera recorda ainda o seu impacto visual e, portanto, recomenda que o trabalho seja integrado, tanto quanto possível sobre o meio ambiente.
O preço dos sistemas fotovoltaicos é cada vez mais inconveniente. Tomas Diaz, chefe de comunicações do ASIF, argumenta que, embora o painel é um esforço financeiro forte de entrada ", o consumidor se paga em 10 anos e estar em seu telhado de 25 a 40 anos." Além disso, os preços de mercado de tendências da marca cada vez mais baixos. Juan Laso , presidente da Associação Empresarial Fotovoltaica (AEF), lembre-se de que os painéis têm se tornado mais barato em mais de 40% nos últimos dois anos.
Montagem de um sistema fotovoltaico casa

No caso de você querer instalar um sistema fotovoltaico, é preferível entrar em contato com um profissional qualificado e especialista em energia solar nas proximidades. Então, devemos buscar conselho, não só para localizar um instalador bom, mas também para confirmar se é possívelconseguir ajuda . Consumidores interessados ​​podem obter informações em instituições públicas responsáveis ​​pelas questões de energia, seja em governos municipais, provinciais ou regionais, associações como o Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia ( IDEA ) e seus homólogos regionais, ou em associações industriais diferentes, tais como os citados ASIF, que tem uma lista de instaladores e AEF, ou a Associação de Produtores de Energia Renováveis ​​( APPA ). Estes peritos podem ser feitas pelo sistema solar mais adequado para moradia ou novas possibilidades, comotelhas solares , semelhante ao convencional, na forma ou cor, mas também gerar eletricidade ou calor.