segunda-feira, 25 de março de 2013


 Raios, como são e de que são formados


É talvez a mais violenta manifestação da natureza. O raio é uma descarga elétrica luminosa, que se produz entre duas nuvens ou entre uma destas nuvens e o solo. Estas nuvens constituem-se a aproximadamente 2 km de altura da terra e estende-se por até 18 km acima. O choque entre as partículas de gelo dentro da nuvem causa uma separação de cargas elétricas negativas e positivas. 


Quando há uma diferença de cargas muito grande, uma carga elétrica negativa, denominada de condutor, deixa a nuvem ziguezagueia entre 30 a 50 m de altitude. Devido à intensidade do campo elétrico formado, as cargas positivas do solo mais perto do raio condutor, chamados de conectantes, saltam até encontrá-lo, assim fechando o circuito elétrico entre a nuvem e o solo. Somente quando as correntes elétricas se encontram é que tudo se ilumina e o raio pode ser visto. 

Outro tipo de raio é chamado de positivo e a posição das cargas é invertida. Ocorre uma descarga negativa do solo e outra positiva da nuvem. Nos raios negativos, a descarga se origina do lado inferior da nuvem, enquanto nos positivos a sua origem é na parte alta da mesma. Para a formação destes dois tipos de raios, ocorrem descargas tanto do solo quanto da nuvem, mas a mais comum é de cima para baixo. 

O Brasil é o lugar no qual se registra maior incidência de raios em todo o mundo. Uma das explicações para essas ocorrências são as condições de umidade, condutividade, ausência de grandes elevações no seu relevo e ao tamanho do território. No Brasil caem aproximadamente 100 milhões de raios por ano. 

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